
Filho do ex-governador do
Rio de Janeiro,
Roberto Silveira e sobrinho do também ex-governador
Badger da Silveira. Foi
deputado estadual (1979-1983) pelo P
MDB, e (1983-1987) eleito pelo
PTB, depois aderindo ao
PDT. Foi Secretário Estadual de Esporte e Lazer, durante o primeiro governo de
Leonel Brizola, e
prefeito de Niterói por três mandatos (1989-1992, 1997-2001 e 2009-presente). Em
1992 conseguiu eleger o sucessor
João Sampaio. Em 2002 foi derrotado por
Rosinha Garotinho na eleição para Governador. Contudo, se aliou a ela e seu marido,
Anthony Garotinho, para promover a candidatura de João Sampaio em 2004, que foi derrotado no segundo turno pelo candidato do PT, o então prefeito
Godofredo Pinto, vice da chapa de Jorge em 2001. Em sua gestão, aconteceram grandes marcos municipais, como a construção do Museu De Arte Contemporânea (MAC), o Caminho Niemeyer, o Terminal Rodoviário
João Goulart e as unidades do Médico de Família, modelo copiado em diversas cidades do mundo. Outro grande marco foi que Niterói passou a ser a melhor cidade em qualidade de vida do Estado do Rio e a 4ª do Brasil. Candidatou-se a
senador em
1994 e a
governador do Rio de Janeiro em
2002, ficando em terceiro lugar (17% dos votos válidos) e, ao seu candidatar, deixou o cargo de prefeito para seu vice na época, Godofredo Pinto. Foi eleito prefeito de Niterói novamente nas
Eleições municipais de 2008 em primeiro turno, com 60,80% dos votos válidos, totalizando 168.465 votos. É membro do diretório nacional do PDT.
Polêmica do Bumba Em abril de 2010, o Morro do Bumba, em Niterói, sofreu um forte deslizamento, provocado pelas fortes chuvas quea atingiram o Estado. Cerca de 50 pessoas morreram e centenas ficaram desabrigadas. Após a demora em atender a população, o ex-secretário municipal de Integração Comunitária de Niterói João Medeiros acusou o prefeito - além de membros da sua equipe - de terem sido omissos. Medeiros afirmou que Jorge Roberto não teria dado atenção a avisos sobre o estado em que se encontravam as encostas dos morros do Viçoso Jardim, área em que se situa o Morro do Bumba.
A Universidade Federal Fluminense (UFF), situada em Niterói, teria feito ainda dois estudos sobre a área, indicando os riscos de desabamento. Posteriormente, Jorge Roberto demonstrou que em nenhum desses dois estudos havia qualquer indicação de que o Morro do Bumba estivesse em situação crítica.