sexta-feira, 20 de julho de 2018

O Rei, a lenda, o matador, o fenômeno e a piada

A imagem pode conter: 1 pessoa, praticando um esporte e atividades ao ar livre

Por Marcos Vinicius Cabral
19.07.18


Um texto em homenagem ao Dia Nacional do Futebol.


O Brasil vinha de cinco experiências desagradáveis em Copas do Mundo - muitos davam como certa a conquista em casa na de 1950 - e depositavam a esperança em um time que mesclava experiência com novos talentos.

"Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida" disse o dirigente da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho, após a Seleção Brasileira levar o primeiro gol e Didi, o príncipe etíope, ir caminhando calmamente até o meio-campo com a bola embaixo dos braços, lembrando a todos que o Botafogo - base daquele time - daria uma goleada na Suécia.

Um 5 a 2 e surgia no Estádio Råsunda, um menino que encantaria o mundo em definitivo.

Seu nome?

Prazer mundo, Édson Arantes do Nascimento, vulgo, Pelé!

Quatro anos depois, a Copa do Mundo no Chile, seria a consagração do menino Pelé - com 21 anos, já era Campeão Mundial pelo Santos - que jogou apenas na estreia, pois se contundiu.

A partir deste ocorrido, surge a 'Lenda' Garrincha, considerado o melhor jogador e que levou o Brasil ao bi.

Em 1970, o melhor Brasil de todas as Copas conquistou o tri no México e coroou o 'Rei' Pelé como sua majestade do futebol.

Passados 24 anos, uma Seleção Brasileira pragmática comandada pela dupla Parreira/Zagallo e com um 'Matador' como Romário, tirou o nó em nossa garganta: o tetra era nosso!

Já em 2002, a convulsão era nos joelhos do nosso Ronaldo 'Fenômeno', que diferentemente de 1998 em solo francês, fez uma Copa irretocável na conquista do penta.

Fora da Copa de 2010 por opção de Dunga, então treinador, Neymar foi na de 2014 - a Copa do humilhante 7 a 1 - e esteve na Rússia, agora em 2018.

Diferentemente do Rei, da Lenda, do Matador e do Fenômeno - que escreveram seus nomes na história - virou 'Piada' mundo afora.

Que em 2022, não caia - sem trocadilho - no grave erro de simular faltas e jogue futebol de verdade.

Sobretudo, jogue futebol brasileiro na sua essência, pois precisamos e muito para vencer uma Copa, o que não ocorre há 16 anos.

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